Três presídios da Paraíba criaram alas destinas a detentos transexuais e gays após denúncias de abusos sexuais e discriminação por parte dos demais internos. As celas foram criadas no início deste mês e são opcionais. O MEL (Movimento do Espírito Lilás) foi quem reivindicou o direito e tem o apoio da OAB-PB (Ordem dos Advogados do Brasil). Os Estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais também adotaram a medida há alguns ano. O presidente do MEL, Renan Palmeira, atua como professor de história em presídios da Paraíba e notou que muitos gays e transexuais enfrentavam preconceito dentro dos presídios e tinham os direitos violados como, por exemplo, continuar a usar roupas de mulher. Ele afirmou que em alguns casos extremos, o preso ficava em cela isolada para não sofrer violência.
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