A forte e longa estiagem que assola a agricultura e os animais na região também vem diminuindo drasticamente o volume dos grandes açudes. Onze mananciais estão com menos de 50% de sua capacidade e situação é muito preocupante para a população que depende deles para consumo humano.
O Saco, localizado no município de Nova Olinda, segundo maior açude da região com capacidade para comportar 97,48 milhões de metros cúbicos, está com apenas 6,3% do seu volume total, segundo a Agência Estadual de Gestão das Águas (Aesa).
Em Santa Inês, o açude que leva o mesmo nome da cidade está com 22% de seu volume total, que é de 26,11 milhões de metros cúbicos. O açude Emas, que também leva o nome da cidade, guarda somente 24% de sua capacidade máxima. O açude tem 2,013 milhões de metros cúbicos.
Em Santana de Mangueira, o açude Poço Redondo, que tem capacidade para 8,9 milhões de metros cúbicos, tem 25% de reserva hídrica. Na outra Santana, a dos Garrotes, o açude Queimadas é outro reservatório que acumula pouca água: dos 11,62 milhões de metros cúbicos d’água que possui, restam 26%.
Em Catingueira, o açude Cegos, terceiro maior reservatório do Vale com 71,8 milhões de metros cúbicos d’água, está com apenas 33,1%
Em Conceição, o açude Condado, maior do município, está com 48% do seu volume total, que é de 35,016 milhões de metros cúbicos. O Serra Vermelha, outro açude conceiçoense, está com 31% dos 11,08 milhões de metros cúbicos d’água que possui.
Na maior cidade regional, o açude Cachoeira dos Alves, que abastece toda a zona urbana de Itaporanga, tem 39% de sua capacidade, que é de 10,6 milhões de metros cúbicos d’água.
Em Igaracy, o reservatório Cochos possui 4,1 milhões de metros d’água, mas está com 45% do seu volume máximo.
No município de Aguiar, o Frutuoso II, com capacidade para comportar 3,51 milhões de metros cúbicos, está com 49,2%.
A estiagem vem diminuindo consideravelmente o volume hídrico do maior açude da Paraíba, o Coremas/Mãe D’água, de Coremas. O reservatório tem 51,4% de 1,358 bilhão de metros cúbicos.
Chuvas - Para os agricultores, somente algumas boas chuvas poderiam amenizar, de imediato, a situação hídrica e agropecuária no Vale, mas as previsões climáticas não apontam para precipitações nos próximos dias.
De acordo com a Aesa, as precipitações na região só devem começar em fevereiro de 2013. Até lá, há possibilidade de chuvas isoladas.
Direto da redação com informações de FOLHA DO VALE.
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