A Polícia Civil espera ouvir nos próximos dias o pai de Karine Daniele Gouveia, morta a pedradas pela mãe em Rio Largo,
região metropolitana de Maceió, em Alagoas.
Segundo o delegado Antônio
Edson, a adolescente de 17 anos afirmou que cometeu o crime porque a
criança ‘atrapalhava a vida’, já que o pai não assumiu e a família não a
aceitava.
O rapaz não registrou a garota, mas ele já foi identificado e
será importante o depoimento dele, de acordo com o delegado. Ainda não
foi determinada a data que a polícia irá ouvi-l.
O corpo de Karine Daniele Gouveia foi achado na noite de domingo (14) em
uma ponte da cidade. A menor de idade confessou e que acertou três
pedradas na
criança e depois colocou o corpo no local. A pedra tinha cerca de quatro
quilos, um paralelepípedo.
Parentes reconheceram o corpo no IML (Instituto Médico Legal) e informaram que o rosto da menina estava desfigurado devido as pedradas e que o caixão teve que ser lacrado.
Inicialmente, a mãe disse que suspeitos em um carro levaram a menina.
Depois, um homem a pé. O delegado disse que além das controvérsias nos
depoimentos, a roupa da adolescente estava suja de sangue. A mãe
apresentou frieza, segundo o delegado, e argumentou que toda a vida
mudou
depois da gestação e que ela e a filha estavam sofrendo muito
Familiares e amigos da adolescente se revoltaram durante o sepultamento do corpo da criança,
no fim da tarde de terça-feira (16). A confusão ocorreu depois que
surgiu a informação de que ela poderiair até o enterro. A população
chegou a queimar pneus e alguns pessoas disseram que agrediriam a
adolescente. Ela não compareceu.
Rosiete Guimarães Lima, tia da suspeita, disse que a menor nunca foi
uma boa mãe e se referiu como ‘uma criança cuidando de outra’.
— Eu sei que o mesmo sangue que corre na veia dela [adolescente] corre no meu corpo, mas eu quero justiça mesmo assim.
— Eu sei que o mesmo sangue que corre na veia dela [adolescente] corre no meu corpo, mas eu quero justiça mesmo assim.
O Conselho Tutelar informou que nunca foi feito nenhum tipo de denúncia
referente à criança e que agentes chegaram a acompanhar o caso, mas não
viram a mãe como suspeita da morte porque ela estava dopada de remédios e
apresentou a mesma versão. or ser menor de idade, ela responderá apenas com medida socioeducativa e
ficará detida aos cuidados da Promotoria da Infância e da Juventude de
Rio Largo.
Direto da redação com informações do Portal R7
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