O vigilante Jefferson Luís de Oliveira Soares, 25 anos, acusado de
matar a estudante Fernanda Ellen em abril deste ano, foi ouvido na tarde
desta segunda-feira (22) durante oitivas judiciais no Fórum Criminal de
João Pessoa e negou que tenha matado a estudante perante a juíza Ana
Carla Falcão da Cunha.
Durante quase duas horas de depoimento,
Jefferson atribuiu a autoria da morte a prostituta – que tem
envolvimento com o tráfico de drogas – e com quem a polícia encontrou o
telefone celular da estudante ajudando as autoridades policiais a
desvendar o crime.
O inquérito foi encerrado e
o processo segue agora para o Ministério Público, que requereu
diligências, e depois para a defesa apresentar as considerações finais.
Só assim a magistrada vai proferir a sentença.
“Ele disse um
fato novo. Jeferson revelou que passou mais de 24h com a prostituta
dentro de casa se drogando. Quando ele saiu de casa para comprar drogas à
mulher ficou em casa com a estudante e quando retornou a menina já
estava morta e enrolada debaixo da cama”, disse o defensor público André
Luiz, que foi designado para atuar na defesa do réu.
O defensor
público revelou que pediu uma acariação para apurar a versão do
acusado. “A Justiça deve fazer diligências para fazer uma acariação. O
fato deve ser apurado. É tão justo que depois da prisão de Jeferson, a
mulher está foragida após o crime”.
Para a chegada do preso ao
Fórum Criminal, a Secretária de Administração da Paraíba (Seap) montou
uma operação especial para atender a convocação judicial. Equipes do
GPOE, Força Tática Penitenciária e policiais militares participaram da
operação. Jefferson Luís está no isolamento do Penitenciária de
Segurança Máxima-PB1, em Jacarapé, na Capital.
De acordo com o
coronel Arnaldo Sobrinho, gerente executivo do Sistema Penitenciário da
Paraíba, Jefferson Luís divide uma das celas com outros presos que
cometeram o mesmo delito. “Ele está tranquilo e divide a cela com os
acusados do crime de Queimadas e Abner Machado – acusado de estuprar
crianças. Jefferson Luís tem o banho e visitas diferentes dos outros
presos temendo a integridade física dele”.
Direto da redação com informações de Hyldo Pereira
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