Essa semana meus caros leitores, fazendo um
estudo sobre os governos que administraram ate agora a Paraíba e analisando a Marina, algo mudara em Marina.
Ela falava com a indignação que só a raiva dá. Nas palavras e no semblante,
havia uma determinação que não se vira nas eleições de 2010. Campos podia ser o
candidato, mas era ela a estrela. Vergonha. Coitada. Virou BOI de PIRANHA. E se diz
diferente de todos, pura e sincera.
Que decepção! Onde vai dar essa
"aliança"? Mas em que imbróglio a Marina foi se meter, ela explicar
para os aliados a decisão de se juntar a Campos é fácil, difícil vai ser os
eleitores dela entenderem tal atitude que vai contra tudo o qe ela dizia.
Eu
estou achando que Marina caiu na REDE do Campos. Pois é... Esta é a dona Marina com
suas contradições e metáforas vazias... Cadê o discurso de que a criação da tal
de Rede era para 'democratizar a democracia', e não como fim utilitarista de
servir ao seu projeto pessoal? Se a inépcia demonstrada na criação do partido
político, já afastara minha intenção de voto na Ex-Senadora, agora é que não
terá mesmo. Seja hoje, seja no futuro.
Pois bem
paraibanos depois dessa decepção e revendo a história de cada um ex governador
da Paraíba, cheguei a conclusão que os Políticos é raça em extinção. Lembro da
morte de Dorgival Terceiro Neto, alguns meses atrás, fiquei me perguntando
quantos na Paraíba restariam daquela galeria onde, antigamente, gente já meio
antiga feito eu costumava buscar referências positivas de homens públicos.
Por homem público entenda-se aquele que na vida
pública ou na privada respeita verdadeiramente a res publica, dela não se
locupleta, não tira proveito e, portanto, é dotado do real espírito público que
o faz ser chamado merecidamente de republicano, no melhor sentido da palavra.
Mas Dorgival
certamente torceria o nariz para elogios em geral e adjetivos de reverência em
particular. Sempre foi o tipo de pessoa para quem seriedade, honestidade,
probidade – coisas meio fora de moda por aqui, hoje em dia – deveriam ser
qualidades naturais do ser humano.
Pois bem, não fosse pela escassez de verdadeiros
homens públicos na Paraíba de agora, tenderia a concordar com ele. Mas o
descanso de Dorgival em quietude eterna me faz olhar em volta, prestar toda a
atenção do mundo, puxar pela memória e forçar algumas lembranças para depois
medir, pesar, peneirar, finalmente comparar e... Nada!
Concluo, então, que o retorno em definitivo de
Dorgival ao seu Taperoá me joga de novo – e com força – nos braços da minha
própria teoria que vê em homens dessa estirpe ou naipe exemplares de uma raça
em extinção.
Nem mesmo o meu
incorrigível otimismo de que a aventura humana na Terra um dia terá sucesso me
devolve a esperança de acreditar no retorno da decência às governanças e
representações políticas que nos restaram. Sou vencido, enfim, pela quase
certeza de que não há salvação para a espécie a que pertence Dorgival. Triste e
desanimado, temo e tremo pelo mais que virá. Aí, vejo risco de morte, até pela
falta de exemplos, da própria noção de decoro e dignidade, ameaçada de deixar a
vida contemporânea e entrar de vez para a história.
Na mais perfeita tradução
daquilo que o Brasil aprendeu desde a Carta Testamento de Getúlio. No final de
tudo, quando avulta em meu juízo a dimensão na qual me atrevi incursionar, em
desespero saio à rua e feito doido, olhando para o infinito e além, imploro
quase gritando: - Pelo amor de Deus, empresta-me a tua lamparina
Muitas coisas
ruins podem acontecer na política e aos políticos, mas, sem dúvidas, uma das
piores delas é fechar os ouvidos para a voz surda das ruas. As ruas têm vida
própria, diferentes e díspares do que dizem os assessores mais chegados, os
institutos de opinião e a própria consciência do interessado.
É que a voz das
ruas é livre, não se deixa apreender por nenhuma corrente e transforma-se em
verdade mesmo que não seja absoluta, pois o que nasce do povo tem mais
credibilidade e muito mais acerto.
Os
gabinetes e as secretarias com seu
secretários com olhos de soberba e se achando mais que os prefeitos e
governadores, atrofiam seus governos,
tentando limitam a visão do povo. Tanto prefeitos como governadores e
alguns secretários deveriam seus filhos ser obrigados a estudar em Escolas
públicas e só usar a Saúde também publica para poder sentir de perto a pulsação
desse povo.
O caso da saúde e educação nas cidades paraibanas, é emblemático. Não há comercial, pesquisa, nem discurso que faça o paraibano acreditar que ele tem saúde e educação ou que esse setor está progredindo no Estado.
Para quem ver os postos de saúdes fechados, falta de medico, educação com péssimos educadores, não adianta gastar verba nem verbo por que jamais conseguirá convencê-lo. A rua é onde o povo vive. Ele mora em casas, barracos ou mansões, mas é na rua que ele entra em contato direto com o clima da cidade, do Estado, do país, e essa impressão é a que vai servir de parâmetro para sua interpretação.
Portanto, não adianta procurar chifres em cabeça de cavalo, e muito menos usar do poder executivo para tirar o foco da verdade. Agora é esperar para ver o que vai acontecer. Por Eliano Rosa Silva
O caso da saúde e educação nas cidades paraibanas, é emblemático. Não há comercial, pesquisa, nem discurso que faça o paraibano acreditar que ele tem saúde e educação ou que esse setor está progredindo no Estado.
Para quem ver os postos de saúdes fechados, falta de medico, educação com péssimos educadores, não adianta gastar verba nem verbo por que jamais conseguirá convencê-lo. A rua é onde o povo vive. Ele mora em casas, barracos ou mansões, mas é na rua que ele entra em contato direto com o clima da cidade, do Estado, do país, e essa impressão é a que vai servir de parâmetro para sua interpretação.
Portanto, não adianta procurar chifres em cabeça de cavalo, e muito menos usar do poder executivo para tirar o foco da verdade. Agora é esperar para ver o que vai acontecer. Por Eliano Rosa Silva
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