O prefeito Sales Lima (DEM) assumiu
a Prefeitura de Piancó em janeiro deste ano, e em agosto, seu 8º mês de
governo, já devia cerca de três milhões de reais. É provável que essa
dívida tenha aumentado ainda mais nos últimos 60 dias.
Um desarranjo
fiscal que dificilmente ele conseguirá sanar até dezembro, quando o exercício financeiro será fechado, e com um agravante: um gasto acima do limite legal com o funcionalismo.
Esse desequilíbrio financeiro das contas públicas municipais não se justifica diante do expressivo volume de dinheiro que o município arrecadou de janeiro a agosto. A receita de Piancó foi a maior entre as Prefeituras regionais, e a dívida também.
Nos primeiros
oito meses do ano, o prefeito empenhou mais de 21 milhões de reais, mas
pagou apenas 18,2 milhões, ou seja, até o mês oito, a Prefeitura devia 3
milhões de reais e o gasto acima da receita líquida do município no
período já havia ultrapassado 1 milhão.
Somado ao desequilíbrio fiscal vem o gasto acima do limite legal com o pagamento do funcionalismo. De janeiro a agosto, a despesa com servidores foi superior a 11,8 milhões de reais, bem acima do limite legal (54%) estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Somado ao desequilíbrio fiscal vem o gasto acima do limite legal com o pagamento do funcionalismo. De janeiro a agosto, a despesa com servidores foi superior a 11,8 milhões de reais, bem acima do limite legal (54%) estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
No geral, o município tinha até agosto 1.272 funcionários, dos quais 333 sem concurso público e 247 comissionados.
A oposição acredita que o desequilíbrio nas contas da Prefeitura de Piancó seja resultado do excesso de contratações e nomeações de servidores por critérios políticos e também, segundo ela, dos muitos compromissos eleitorais assumidos durante a campanha pela Prefeitura e que agora estão sendo cumpridos à custa do erário.
A oposição acredita que o desequilíbrio nas contas da Prefeitura de Piancó seja resultado do excesso de contratações e nomeações de servidores por critérios políticos e também, segundo ela, dos muitos compromissos eleitorais assumidos durante a campanha pela Prefeitura e que agora estão sendo cumpridos à custa do erário.
Direto da redação com informações da Folha do Vali
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