Na manhã do último dia 25 de outubro,
policiais civis da Delegacia de Nova Venécia, Espírito Santo, prenderam
um suspeito de manter cinco homens, oriundos das
cidades de Olho d'Água e Piancó, no Estado da Paraíba, em regime de
trabalho escravo. J. B. V., 23 anos, foi detido no Centro do município.
De acordo com o titular da Delegacia de Polícia (DP) de Nova Venécia, delegado Jefferson Wagner, uma das vítimas foi agredida pelo suspeito e resolveu denunciar todo o esquema.
De acordo com o titular da Delegacia de Polícia (DP) de Nova Venécia, delegado Jefferson Wagner, uma das vítimas foi agredida pelo suspeito e resolveu denunciar todo o esquema.
"Eles relataram que adquiriram uma
dívida inicial, em torno de R$ 10 mil, e trabalhavam sem direito
trabalhista algum, não tinham onde dormir, onde fazer suas refeições e
nem suas necessidades pessoais, além de apanharem com cabo da vassoura
quando desagradavam o patrão", contou o delegado.
O responsável pela DP ainda explicou que as vítimas viajavam pelo
interior do Brasil vendendo vassouras e espanadores, comprados
diretamente com o suspeito. "O resultado das vendas era repassado ao
patrão e descontada da dívida. Porém, para se manter nas viagens, eles
faziam empréstimos com o suspeito, o que só aumentava a dívida, que era
controlada exclusivamente pelo patrão em cadernos que as vítimas não
tinham acesso", disse Jefferson Wagner.
J. B. V. prestou esclarecimentos na Delegacia e, em seguida, foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Mateus. O delegado ainda conta que por ser um crime de esfera federal, a Vara Federal de São Mateus ficará responsável por julgar o suspeito, que será indiciado por lesão corporal leve e por redução à condição análoga à de escravo. Os nomes dos paraibanos não foram divulgados pela polícia civil.
J. B. V. prestou esclarecimentos na Delegacia e, em seguida, foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Mateus. O delegado ainda conta que por ser um crime de esfera federal, a Vara Federal de São Mateus ficará responsável por julgar o suspeito, que será indiciado por lesão corporal leve e por redução à condição análoga à de escravo. Os nomes dos paraibanos não foram divulgados pela polícia civil.
Direto da redação com informações da Polícia Civil e Voz da Barra
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