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O apoio certo na hora certa



A política em modo geral

Que a política é um tema bastante polêmico todos já sabem, mas e onde ficam os apoios das lideranças na corrida eleitoral? Irei relatar um pouco sobre a parceria e as escolhas de algumas lideranças política.
 
A política Nacional

Em 2010 o então presidente Luís Inácio Lula da Silva lançava para a sua sucessão a pré-candidata Dilma Rousseff, uma desconhecida, principalmente para aqueles que não gostam de acompanhar o mundo político. Embalado pelo seu governo reconhecido pelos brasileiros, apoiado e aprovado com mais de 50%, Lula ‘elege’ Dilma que chegaria ao poder por simples e mérito dele. 

Em outubro do mesmo ano veio a confirmação, Dilma é eleita a primeira presidenta mulher do nosso país, assim concretizando a força do ex-presidente Lula e dos seus aliados. Será que Dilma teria sido eleita sem o apoio de Lula? Essa resposta todos nós sabemos... 

Em 2014 a história se repete, Lula apoia a reeleição de Dilma, que agora tem seu próprio perfil de governo, com grandes acertos e vários escândalos. Dilma é forte no Nordeste e Norte, já seu principal concorrente no Sul e Sudeste. Nem mesmo a aliança formada entre Marina Silva e Aécio Neves foi capaz de “tomar” a presidência da republica da presidenta Dilma, nesse caso a aliança da oposição não vingou,
e tiveram que se contentar com terceiro e segundo lugar nas urnas respectivamente, a eleição foi ‘acirrada’ mas Dilma levou a melhor e ganhou mais quatro anos de governo.

A política Regional

O ano de 2010 foi cheio de alianças, quem sabe muito bem disso e agradece até hoje é o então governador da Paraíba e reeleito Ricardo Coutinho,  o seu padrinho não poderia ser, nada mais nada menos que o tão badalado Cássio Cunha Lima. Nesse ano Ricardo e eleito pela primeira vez, governador do estado, e, de quebra Cássio é eleito o senador mais votado da Paraíba com mais de um milhão de votos. 

No ano atual, a aliança Ricardo/Cássio foi quebrada, Cássio partiu para sua candidatura própria, já Ricardo gostou do poder e não abriu mão da sua reeleição. Com fortes e marcantes embates entre os dois candidatos ao governo, críticas ferrenhas de ambos os lados poderiam ser vistos em rádios, revistas, jornais e principalmente nos debates realizados pelas emissoras de TV. De um lado Cássio que tentava a todo instante demonstrar que o mandato de Ricardo foi ruim. Já Ricardo mostrava comparações entre os sete anos de governo de seu concorrente com os seus poucos mais de três anos. 

Depois de muitas polêmicas, chegou o tão aguardado dia cinco de outubro. Os três principais concorrentes (Ricardo, Cássio e Vital) ao governo iriam finalmente saber quem a Paraíba iria escolher, porém não foi nesse dia, Ricardo conseguiu levar a disputa para o segundo turno, já Cássio se animou com mais de vinte e oito mil votos a frente de seu “rival”, Vital conseguiu pouco mais de cem mil votos, e até então se tornava peça fundamental para a vitória de ambos os outros dois. O candidato a reeleição saiu na frente e firmou parceria com Vital, e não parou por aí, Junto com Vital veio também: Zé Maranhão (eleito senador), Veneziano (eleito Deputado Federal) e a Presidenta e candidata a reeleição Dilma Rousseff. 

Ao decorrer da campanha em reta decisiva, várias adesões aconteciam a todo instante de ambos os lados, até que finalmente chegou o dia 26 de outubro, finalmente iríamos saber quem seria o vencedor. Com uma vitória esmagadora e de virada Ricardo Coutinho se reelege governador da Paraíba por mais quatro anos, sendo o governador mais votado da história da Paraíba derrotando o favoritismo do então candidato Cássio Cunha Lima.

Mais uma vez as alianças fizeram grande diferença nas eleições, a parceria formalizada deve render bons frutos para ambos.

A política Municipal

Nesse ano a então oposição de Piancó, liderada pela ex-prefeita Flávia Serra Galdino, apoiava a reeleição de Ricardo Coutinho, mas dias após dias, a confirmação veio, Flávia deixa o bloco de apoio pró-Ricardo e passa a integrar o projeto político do candidato ao governo do estado Cássio Cunha Lima, junto com ela também apoiavam o senador o atual vice-prefeito e ex-prefeito de Piancó Edvaldo Leite de Caldas entre outras lideranças do município, restando assim o apoio do atual prefeito Sales Lima para o Candidato a reeleição Ricardo Coutinho entre outras lideranças. 

No primeiro turno a diferença foi mais de 700 votos pró-Cássio, já no segundo turno, Ricardo ganhou força em todo estado e Sales praticamente sozinho conseguiu diminuir drasticamente a maioria de Cássio para pouco mais de 300 votos, uma queda de quase 400 votos em 20 dias. 

Sales agora tem o município e o estado ao seu favor, à dança das cadeiras nos cargos do estado irá começar em breve, já que o comando do estado do município passa a ser do atual prefeito Sales Lima. 

O arrependimento

Para aqueles que não apoiaram o projeto da reeleição de Ricardo restam apenas o arrependimento, e mais amargo ainda será daqueles que apoiavam o seu governo e retirou o apoio para integrar uma aventura, a de que Ricardo poderia ser derrotado, Ricardo ganhou e o arrependimento chegou.

Não “cante vitória” antes do tempo

Na corrida final das eleições sempre existem partidos que adoram  gritar o famoso grito do “já ganhou”, sabemos apenas quando uma eleição está ganha quando se encerram com 100% da apuração dos votos, antes disso é balela achar que alguém já venceu as eleições por simples boca de urnas ou pesquisas eleitorais.

Considerações finais

Sabemos que eleição é sempre uma caixinha de surpresas, disso eu tenho toda a convicção, nessa eleição realizei meu segundo voto e votei consciente, estudei cada proposta de cada candidato e fiz minha escolha. Sei, e aprendi que não existe eleição ganha, existe apenas a ansiedade de ver seu candidato vencer, a alegria da vitória, a força de continuar crescendo sempre vem no tempo certo. 


Manoel Cândido - Estudante de Letras (2°período) pela Universidade Federal de Campina Grande UFCG – Campus Cajazeiras.

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