Durante o mandato, eles mantiveram centenas de servidores comissionados e contratados na folha de pagamento. Entretanto,
após a derrota nas urnas durante as eleições deste ano, alguns
prefeitos paraibanos começaram a promover uma espécie de “limpeza” nas
prefeituras que eles comandam. Em Cachoeira dos Índios e em Cajazeiras a
medida já foi adotada e quase mil funcionários foram dispensados esta
semana. O resultado da atitude dos gestores é estudantes sem aulas e
saúde sem funcionamento.
Os cortes começaram por Cachoeira dos Índios onde o prefeito Arlindo Francisco de Sousa (Têta Francisco-PR) demitiu todos servidores contratados e comissionados do município, inclusive cinco dos sete secretários que mantinha na prefeitura. Ficaram apenas os da Administração e o de Finanças.
De acordo com o Sistema de Acompanhamento de Gestão dos Recursos (Sagres), do Tribunal de Contas do Estado (TCE), até o mês de agosto eram mantidos 84 funcionários na prefeitura, sendo 41 comissionados e 43 contratados.
Apesar das demissões terem ocorrido apenas depois do pleito, o prefeito Têta explicou ao PolíticaPB que o corte é feito todos os finais de ano por medida de contenção de despesas. “Foi simplesmente contenção de despesa. Todo ano faço isso. Prefeitura pequena tem que fazer isso senão não fecha o ano”, revelou o gestor acrescentando que a medida também é uma consequência da redução de repasses por parte do governo federal para a prefeitura.
Contudo, em dezembro de 2011, a folha de pagamento da prefeitura de Cachoeira dos Índios, fechou com o total de 38 servidores comissionados e 53 contratados, somando 91, segundo o Sagres.
Com relação ao funcionamento das secretarias, já que a maioria dos secretários foi demitida, Têta Francisco afirmou que os dois que ficaram estão administrando as outras pastas e que não está havendo problemas na gestão das mesmas.
Em Cajazeiras
O corte de funcionários contratados e comissionados também ocorreu no município de Cajazeiras onde, pelo menos, 781 servidores foram dispensados pelo prefeito Carlos Rafael (PTB). A consequência das demissões, de acordo com o vereador Marcos Barros, é um estado de calamidade.
“A cidade está praticamente em calamidade, sem aulas porque não tem mais merendeira, nem servente, está sem transporte escolar, uma calamidade mesmo e o prefeito não explicou nada. Na saúde o próprio secretário deu entrevista dizendo que está com dificuldades para fazer funcionar”, revelou Marcos Barros.
Em Cajazeiras, de acordo com o Sagres, até o mês de agosto, estavam inseridos na folha de pagamento 187 servidores comissionados e 594 contratados.
A reportagem do PolíticaPB tentou entrar em contato com o prefeito Carlos Rafael, mas os telefones da prefeitura só chamaram sem que ninguém os atendesse.
Em Poço Dantas
O prefeito do município de Poço Dantas, Itamar Moreira Fernandes (PMDB) negou que tenha promovido uma demissão em massa, mas admitiu que precisou promover cortes em gratificações e ajudas de custo por medida de contenção de despesas. Além disso, ele revelou que ‘afastou’ alguns servidores que não estavam cumprindo com suas responsabilidades e oneravam a folha.
“Não existe essa história de demissão em massa como estão divulgando por aí. O que aconteceu é que houve cortes de gratificações e de ajudas por medida de redução de despensa e alguns que não estavam desempenhando bem suas funções foram afastados. A crise está grande nas prefeituras e aqui não é diferente”, revelou.
Os cortes começaram por Cachoeira dos Índios onde o prefeito Arlindo Francisco de Sousa (Têta Francisco-PR) demitiu todos servidores contratados e comissionados do município, inclusive cinco dos sete secretários que mantinha na prefeitura. Ficaram apenas os da Administração e o de Finanças.
De acordo com o Sistema de Acompanhamento de Gestão dos Recursos (Sagres), do Tribunal de Contas do Estado (TCE), até o mês de agosto eram mantidos 84 funcionários na prefeitura, sendo 41 comissionados e 43 contratados.
Apesar das demissões terem ocorrido apenas depois do pleito, o prefeito Têta explicou ao PolíticaPB que o corte é feito todos os finais de ano por medida de contenção de despesas. “Foi simplesmente contenção de despesa. Todo ano faço isso. Prefeitura pequena tem que fazer isso senão não fecha o ano”, revelou o gestor acrescentando que a medida também é uma consequência da redução de repasses por parte do governo federal para a prefeitura.
Contudo, em dezembro de 2011, a folha de pagamento da prefeitura de Cachoeira dos Índios, fechou com o total de 38 servidores comissionados e 53 contratados, somando 91, segundo o Sagres.
Com relação ao funcionamento das secretarias, já que a maioria dos secretários foi demitida, Têta Francisco afirmou que os dois que ficaram estão administrando as outras pastas e que não está havendo problemas na gestão das mesmas.
Em Cajazeiras
O corte de funcionários contratados e comissionados também ocorreu no município de Cajazeiras onde, pelo menos, 781 servidores foram dispensados pelo prefeito Carlos Rafael (PTB). A consequência das demissões, de acordo com o vereador Marcos Barros, é um estado de calamidade.
“A cidade está praticamente em calamidade, sem aulas porque não tem mais merendeira, nem servente, está sem transporte escolar, uma calamidade mesmo e o prefeito não explicou nada. Na saúde o próprio secretário deu entrevista dizendo que está com dificuldades para fazer funcionar”, revelou Marcos Barros.
Em Cajazeiras, de acordo com o Sagres, até o mês de agosto, estavam inseridos na folha de pagamento 187 servidores comissionados e 594 contratados.
A reportagem do PolíticaPB tentou entrar em contato com o prefeito Carlos Rafael, mas os telefones da prefeitura só chamaram sem que ninguém os atendesse.
Em Poço Dantas
O prefeito do município de Poço Dantas, Itamar Moreira Fernandes (PMDB) negou que tenha promovido uma demissão em massa, mas admitiu que precisou promover cortes em gratificações e ajudas de custo por medida de contenção de despesas. Além disso, ele revelou que ‘afastou’ alguns servidores que não estavam cumprindo com suas responsabilidades e oneravam a folha.
“Não existe essa história de demissão em massa como estão divulgando por aí. O que aconteceu é que houve cortes de gratificações e de ajudas por medida de redução de despensa e alguns que não estavam desempenhando bem suas funções foram afastados. A crise está grande nas prefeituras e aqui não é diferente”, revelou.
Direto da redação com informações de POLÍTICA PB.
Comentários