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Copa do mundo, de olho no legado

Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, começamos a compreender o legado que irá ficar para a população em geral, modernos centros de treinamentos, áreas para prática de modalidades esportivas e centros de treinamento estão sendo criados, mas o que realmente a população poderá utilizar ainda é uma incógnita.

Em suas campanhas de lançamentos e no período que o país angariava votos para poder sediar tanto a Copa quanto os jogos Olímpicos incansáveis vídeos foram apresentados a exaustão, neles as cidades sede eram retratadas com seus pontos turísticos e o Brasil como um todo era exemplo de modernidade, porém, o que temos notado é que não é bem assim.

De fato, o Brasil está em fase de conclusão de doze novos estádios que serão sedes da Copa do Mundo, e a cidade do Rio já começa a receber obras para as Olimpíadas de 2016, mas o que podemos notar é que o entorno destes estádios ainda estão sem projetos definidos, nossos aeroportos continuam lotados e mostrando que o país não tem condições de receber milhares de turistas.

 
Além disso, o Brasil mostra que realmente pode concluir os seus estádios até a data de inicio da Copa do Mundo, mas vemos e temos acesso a diversas denuncias de superfaturamento, irregularidades em obras e condições de trabalho precárias nestes estádios, o que mostra o famoso jeitinho brasileiro de concluir seus desafios, mas isso não é motivo de orgulho para ninguém.

O grande fato que vemos é que os vídeos de lançamento de cidades como sede destes eventos nada mais são do que uma grande maquiagem na realidade da população Brasileira, que não irá usufruir do legado deixado pelos eventos, pois a grande maioria da população não terá acesso aos modernos centros de treinamento ou estádios, a não ser pagando ingressos para ir assistir jogos e competições, além é claro, dos famosos elefantes brancos, estádios como o do Amazonas que não serão utilizados após a Copa, a não ser em jogos promocionais da Seleção Brasileira de futebol, ou seja, parafraseando o grande José Roberto Malia “A festa é deles, a conta é nossa”.

Texto: Paulo Macedo/Portal Mooblo
Direto da redação

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